Em qualquer lugar do mundo, quando se pensa em videogames, Nintendo
é um nome que vem logo à cabeça. Com mais de 120 anos de existência, a
Big N já lançou uma pancada de consoles e portáteis, com uma história
de vida que se entrelaça às nossas próprias.
E você, conhece todos os "filhos" da nossa querida Big N?
Colosso Laranja - Color TV Game
Nome: Color TV Game Tipo:
Console dedicado Geração: Primeira Geração Lançamentos:
1977-1979 Versões: Color TV Game 6 (1977) Color
TV Game 15 (1978) Color TV Racing 112 (1978) Color TV Game Block
Breaker (1979) Color TV Game Block Breaker (1979)
O primeiríssimo console próprio da Nintendo foi o Color
TV Game. O primeiro a ser lançado foi o Color TV Game 6, em 1977 (o
número
sempre corresponde ao número de jogos incluidos na memória, já que
nenhum deles utilizava cartuchos ou sistemas similares). Com 6
variações de "Light Tennis” (o ping-pong inspirado pelo game Pong), o
game permitia jogo para dois jogadores utilizando controles no próprio
console. Uma edição limitada, branca, seria lançada com apenas algumas
poucas centenas de unidades, se tornando item de coleção. No ano seguinte, chegava às lojas o Color TV Game 15. Além de 9
versões de Light Tennis a mais, o game agora tinha controles separados,
ligados ao console por cabos. Este também teria uma versão limitada,
com um tom de laranja mais claro. Em seguida, o próximo lançamento era
o Color TV Racing 112, no mesmo ano, que oferecia games de corrida com
vista superior, com controle de direção e mudança de marchas, ou dois
controles menores, mais simples, para multiplayer.
O ano seguinte veria o Color TV Game Block Breaker, um jogo para um
jogador baseado no Block Breaker lançado pela Nintendo para arcade,
baseado no Breakout, da Atari. O controle voltava a ser preso no corpo
do console. Interessantemente, o design externo deste modelo foi obra
de Shigeru Miyamoto, sendo um de seus primeiros projetos de videogame
desde sua entrada na Nintendo. Fechando a série havia o Computer TV
Game, contando com maior variedade de games, incluindo uma versão
própria do primeiro Arcade da Nintendo, Computer Othello.
O Irmãozão - Arcade
Nome: Arcade Tipo: Console
dedicado Lançamentos: 1975-2002 Versões: Nintendo
Classic (1975) Nintendo Vs. Series (1984) PlayChoice-10 (1986) Nintendo
Super System (1991) Triforce (2002) O investimento da Nintendo em Arcade (fliperamas) tecnicamente se
iniciou em 1975, com o game EVR Race, portanto antes do Color TV Game.
Porém, como a fama do formato nas mãos da Nintendo só viria depois, o
irmão menor é tido como precursor.
Além do Nintendo Classic inicial, a empresa desenvolveu quatro outras
plataformas para arcade. Primeiramente, havia a Nintendo Vs. Series,
criada para partidas
competitivas de dois jogadores. A fórmula para estas máquinas eram
versões aprimoradas para arcade de jogos caseiros, lançados no NES,
podendo assim dar uma injeção de ânimo em franquias, além de permitir a
venda de máquinas baratas para fliperamas. Já em 1986 seria lançado o
Play-Choice10. Estas máquinas agrupavam
os games mais populares dos consoles da empresa para NES, sendo que
cada uma continha uma mistura diferente de jogos. O sistema de jogo
também era inovador - em vez do jogador jogar um jogo até acabar, ele
tinha um tempo pré-determinado, e dentro desse tempo podia jogar
quantos jogos diferentes quisesse.
Os primeiros grandes games se deram em meados de 1978, na plataforma
hoje conhecida como Nintendo Classic, mas foi só nos anos 1980 que a
divisão de
Arcade ganharia fama.
Em 1981, a mente brilhante de Shigeru Miyamoto dá origem a Donkey
Kong, que se tornaria amplamente popular, sendo eventualmente lançado
em vários outros consoles, inclusive sem envolvimento direto da
Nintendo. Isso abriria as portas para um futuro brilhante no mundo dos
games, gerando, pouco tempo depois, um dos maiores sucessos caseiros de
toda história da Nintendo.
O primeiro portátil - Game & Watch
Nome: Game & Watch Tipo:
Portátil dedicado Lançamentos: 1980-1991 De design de Gunpei Yokoi, o Game & Watch, ou simplesmente
G&W foi uma série de videogames portáteis, que estreou o formato
para a Nintendo, além de ser de grande ajuda para a popularização do
mesmo no mercado. Cada portátil é pequeno, cabendo na palma da mão,
contando com um game na memória, que pode ser jogado numa tela de LCD,
assim como um relógio e um despertador. A idéia surgiu quando Yokoi
viajava num trem-bala e viu um executivo entediado, brincando com uma
calculadora.
Nintendinho - Nintendo Family Computer / Nintendo
Entertainment System
Nome: NES Tipo: Console caseiro
(Cartuchos e disquetes, com o Disk System) Geração:
Terceira geração (8-bit) Lançamento: 1983 Versões:
Famicom (1983) Nintendo Entertainment System (1985) Graças aos sucessos do Arcade nos anos 1980, a Nintendo decidiu
investir em um console baseado em cartuchos. Com design de Masayuki
Uemura, nascia o Nintendo Family Computer, mais conhecido como Famicom.
Inicialmente, o lançamento teve diversos problemas de vendas. A
primeira versão fazia com que o game travasse, levando a Nintendo a
fazer um recall. A partir de um novo lançamento do console, as vendas
rapidamente começaram a crescer, tornando-o o mais vendido do Japão em
1984. No ano seguinte, o lançamento de Super Mario Bros. decidiria de
uma vez a liderança do Famicom.
Com o sucesso no Japão, a Nintendo logo virou-se para o mercado
norte-americano. Foi na Consumer Electronics Show (CES) que a Nintendo
revelou sua versão norte-americana do Famicom, com o nome Nintendo
Entertainment System. O lançamento se daria em 18 de outubro do mesmo
ano, acompanhado de 18 games, entre eles Super Mario Bros. O sucesso do
lançamento seria enorme, ajudando em muito ao mercado norte-americano a
se recuperar do crash de videogames de 1983.
A Europa e a Austrália também passariam a se tornar mercado para a
Nintendo nos anos seguintes. Por
volta de 1990, mesmo que a performance dos negócios em alguns países
fosse mínima, o NES já havia superado as vendas mundiais de qualquer
outro console da história até então. Com o começo dos anos 1990, o
lançamento de concorrentes como o Genesis (Mega Drive) da SEGA, assim
como o sucessor SNES passaram a minar a popularidade do NES, porém ele
só foi oficialmente descontinuado em 1995.
Super-Console - Super Family Computer / Super Nintendo
Entertainment System
Nome: SNES Tipo: Console caseiro
(Cartuchos) Geração: Quarta geração (16-bit) Lançamentos:
1990-1997 Versões: Super Famicom (1990) Super
NES (1991) Super NES (1992) (Versão PAL - Européia) Super NES -
Modelo SNS-101 (1997) Super Famicom Jr. (1997) Com o final dos anos 80, concorrentes começavam a fechar o cerco ao
NES. Os novos consoles apresentavam hardware superior, utilizando
16-bit contra a tecnologia 8-bit da Nintendo. Contrariados, os
executivos da Nintendo resistiam em iniciar o planejamento de um novo
console. Foi só quando começou a sentir a concorrência se aproximando
que a Nintendo decidiu criar algo para competir no mercado 16-bit.
Em 1990, utilizando o design de Masayuki Uemura, designer do Famicom
original, o Super Famicom chegou às lojas. O sucesso foi tanto, e
causou tal rebuliço que o governo japonês pediu oficialmente para
fabricantes de videogames marcarem lançamentos de consoles futuros em
fins de semana. A popularidade chamou atenção até da Yakuza (máfia
japonesa), que passou a visar carregamentos.
Rapidamente o Super Famicom retomou o mercado japonês. O próximo
passo era os EUA. Foi em 1991 que chegaram às lojas norte-americanas o
Super Nintendo Entertainment System, com, como foi no caso do
antecessor, um design diferenciado do original. Os anos seguintes
veriam lançamentos em países da Europa e até no Brasil, pela
Playtronic, junção da Estrela e Gradiente.
Pelos próximos anos depois do lançamento, a Nintendo e a SEGA
passariam a competir acirradamente pela liderança. No fim das contas, a
vitória foi do SNES, que manteve sua popularidade mesmo durante a
geração 32-bit. Conforme outras companhias investiam em sistemas 32-bit,
a Nintendo
mantinha o SNES. Juntamente da Rare, em 1994 foi lançado Donkey Kong
Country. Além de dar nova vida ao personagem, o game se destacava pelos
modelos 3D e texturas pre-renderizadas. Os jogadores do SNES podiam
contar com gráficos detalhados e música de alta qualidade no nivel de
32-bit em um console de 16-bit. O lançamento também aumentaria a vida
do console.
Já em 1997, versões repaginadas do console seriam lançadas no EUA e
Japão, repectivamente o SNES modelo SNS-101 e o Super Famicom Jr. Nos
EUA, a produção continuaria ativa até 1999, porém no Japão duraria até
2003, sendo o último game lançado Metal Slader Glory Director’s Cut, no
dia 1o de dezembro de 2000.
Depois do walkman... - Game Boy Nome:
Game Boy Tipo: Portátil (Cartuchos) Lançamentos:
1989-1998 Versões: Game Boy (1989) Game Boy
Play It Loud (1995) Game Boy Pocket (1996) Game Boy Light (1998) Game
Boy Color (1998) Simples
e acessível, a Nintendo não teve dificuldades para espalhar os domínios
do portátil pelo mundo, mesmo com a concorrência batendo de frente,
apelando até para propaganda negativa. De design do Gunpei Yokoi, seguiu
à risca (e com sucesso) a fórmula de sucesso do mestre: um sistema
pequeno, leve, barato e durável, com uma seleção de games variada e
reconhecível.
Em 1995, a Nintendo lançou diversos Game Boys em
modelos coloridos, seguindo uma campanha "Play It Loud!”. Na prática,
não haviam diferenças em hardware, porém os lançamentos coloridos
criaram uma tendência para os lançamentos de outros portáteis futuros.
No
ano
seguinte chegou o Game Boy Pocket. Esta versão era mais leve, menor
e não precisava de tantas baterias quanto o antecessor. A tela foi
trocada por um modelo verdadeiramente preto-e-branco, e o Pocket já
aproveitou a tendência de cores lançada pelo Play It Loud!, incluindo
até lançamentos em cores especiais. Vale lembrar que os jogos do Pocket
eram os mesmos que a versão comum.
Dois anos depois, no Japão,
saia o Game Boy Light, contando com um backlight (luz atrás da tela)
que facilitava o jogo em locais de pouca luz. Finalmente, no mesmo ano,
o Game Boy ganhava suporte a cores com o Game Boy Color. Além do
suporte a cores, também ganhava diversas melhorias de hardware, como o
dobro da capacidade de processamento e o triplo de memória, além de uma
saída para comunicação infravermelha. Vale lembrar, além da própria
coleção de games, o Color era retocompatível com os jogos do GB
tradicional.
Com um total de vendas de todas versões de 118.69
milhões de unidades mundialmente, é difícil negar o sucesso. No Japão
foram 32.47 milhões, 44.07 nas Américas e 42.16 espalhados por outras
regiões. Oficialmente, o portátil só saiu de atividade há 7 anos, sendo
seu último game From TV Animation - One Piece: Maboroshi no Grand
Line
Boukenhen! de julho de 2002.
Realidade-virtual - Virtual Boy Nome:
Virtual Boy Tipo: Console portátil (Cartuchos) Geração:
Quinta geração (32-bit) Lançamento: 1995 O
Virtual Boy já começou como algo estranho desde a idéia inicial: um
console, porém portátil. Com a promessa de ser o primeiro do gênero a
mostrar "verdadeiros gráficos 3D”, ele conseguia utilizar o efeito
conhecido como parallax para criar uma ilusão de profundidade maior do
que as vistas até então.
O VB ficava apoiado em uma base
própria, sendo que os jogadores deviam sentar à sua frente e encostar o
rosto em frente a duas telas no lugar dos olhos, ou ainda deitar com
ele apoiado na testa, enquanto seguravam o controle, em forma de M, em
suas mãos. Apesar dos gráficos simples, monocromáticos (vermelhos), a
ilusão funcionava muito bem.
Porém, vários problemas levaram a
um fim prematuro do console. Em primeiro lugar, ele não era exatamente
prático na hora do uso. O uso prolongado era recomendado com pausas
para evitar dores de cabeça, entre outros efeitos, de modo que os games
já contavam com opções de pausas automáticas a cada 15 ou 30 minutos.
O
design, também do icônico Gunpei Yokoi, não foi bem recebido.
Supostamente, Yokoi não pretendia lançar o videogame no formato que se
encontrava, mas com a pressa para o desenvolvimento do Nintendo 64,
assim como o tempo que ele já havia tomado com este projeto, ele foi
lançado da maneira que estava.
Some a isso uma campanha de
marketing que superestimava as capacidades do console e temos uma
grande decepção pelo público final, que não viu apelo na inovação. O
"diferente” ficou com cara de "esquisito”. Dizem que foi o fracasso do
projeto que afastou Yokoi da Nintendo, apesar de certa proximidade
ainda ser mantida.
Mundialmente foram vendidos apenas 800.000
modelos, sendo que apenas 22 games foram lançados, 19 deles no mercado
japonês e 14 na América do Norte.
64 vezes melhor - Nintendo 64 Nome:
Nintendo 64 Tipo: Console caseiro (Cartuchos) Geração:
Quinta geração (64-bit) Lançamento: 1996
Tudo começou não na Nintendo, mas na empresa Silicon Graphics (SGI).
Trabalhando com a MIPS Technologies, a qual havia adquirido
recentemente, a SGI trabalhava para desenvolver um processador gráfico
3D de baixo custo. Apresentando um protótipo inicial para a SEGA, a
empresa recebeu uma recusa, momento em que entra em cena a Nintendo.
Demonstrando interesse no projeto, nascia aí o chamado "Project
Reality” - codinome do N64.
A crença, na época, era que o
processamento poderia se equiparar com supercomputadores. No tempo de
desenvolvimento, utilizou-se ainda o nome Nintendo Ultra 64, revelado
em 1994, que traria ainda muitas confusões. Na mesma época, a Rareware
e a Midway lançariam, respectivamente, Killer Instinct e Cruis’n USA,
para arcade, ambos supostamente utilizando hardware Ultra 64. A questão
aqui é que realmente havia a mesma CPU que o N64 no Killer Instinct,
uma MIPS R4300i, mas nenhum dos games realmente utilizava hardware
Ultra 64. O fato de que Killer Instinct era facilmente um dos games
mais avançados graficamente, na época, só colocou lenha na fogueira.
Revelado
ao
público em 1995, lançado em 1996, o game já visava um marketing
global, sendo que, diferente dos consoles anteriores, possuía o mesmo
nome em todos mercados.
O console, hoje em dia, é visto como
gerador de games revolucionários como Super Mario 64 e The Legend of
Zelda: Ocarina of Time, porém nem estes nem versões especiais do
console garantiram a segurança contra certos problemas de desempenho
mercadológico. Com baixas vendas em sua terra natal, além de números
muito mais baixos do que o esperado para os lançamentos da Big N, as
coisas começavam a ficar desconfortáveis. Claro, o console foi
extremamente popular, porém o preço de cartuchos contra os CDs da
concorrência, o foco demasiado em games infantis, a decepção original
pela confusão do Ultra 64 e o suporte limitado a games third-party
tirou o primeiro lugar da Nintendo. Os próximos anos seriam um pouco
mais difíceis para quem ficou tanto tempo na liderança.
A Evolução - Game Boy Advance Nome:
Game Boy Advance Tipo: Portátil (Cartuchos, Cards -
Com o eReader) Lançamentos: 2001-2005 Versões: Game
Boy Advance (2001) Game Boy Advance SP (2003) Game Boy Advance
SP+ (2005) Game Boy Micro (2005) Tudo
começou por volta de 1996. Revistas anunciavam um suposto novo projeto
da Nintendo, um novo Game Boy com o codinome "Project Atlantis”. A data
de lançamento correspondia ao começo de 1997, o que pode levar alguns a
crer que o lançamento fosse o Game Boy Color. Exceto que o novo
aparelho era descrito como possuidor de um processador RISC 32-bit, com
jogabilidade "comparável ao SNES” na palma das mãos dos gamers.
O
tal aparelho demorou anos, sem notícias, até que a Nintendo anunciou o
Game Boy Advance, que estreou em 2001. Ficou o dito pelo não dito na
explicação de se o Atlantis era o GBA ou não (há até quem diga que o
Atlantis possa ser um projeto que foi descontinuado). Mas o fato é que
no dia de 21 de março surgia o mais novo Game Boy com capacidade de
processamento superior, uma tela maior, retrocompatibilidade para jogos
de GB e GBC e, claro, sua própria linha de games.
Só havia um
problema: a falta de uma backlight (luz por trás da tela) tornava a
visualização de games difícil. As reclamações se espalharam e logo -
como a voz do povo é a voz de Deus - a Nintendo ouviu. No ano de 2003,
é lançado o Game Boy Advance SP. Com uma nova cara, uma bateria
recarregável e - finalmente - uma tela mais clara, o videogame, que
agora funcionava com um "flip”, no estilo que veríamos mais a frente no
DS, atendeu os pedidos de muitos fãs. Outro lançamento, em meados de
2005, adicionaria uma backlight (modelo AGS-101, também conhecido como
GBA SP+), à já muito mais clara tela do SP.
Na mesma época,
surgia o Game Boy Micro, uma versão menor e mais leve do Advance. O
grande diferencial, além do tamanho, era a possibilidade de
personalização da aparência do portátil, porém sacrificando o suporte a
games de GB e GBC. O lançamento do DS também tirou muito da atenção do
portátil, que gerou pouco impacto.
Um acessório, o eReader,
possibilitou também várias adições a games, assim como a possibilidade
de curtir minigames, tudo a partir de uma leitora e cards
colecionáveis. O formato, porém, não fez muito sucesso no ocidente.
O Enigma do Cubo - Nintendo GameCube Nome:
Nintendo GameCube Tipo: Console (miniDVD) Geração:
Sexta Geração Lançamento: 2001 Certo
tempo depois do lançamento do N64, boatos começavam a correr sobre o
mais novo projeto da Nintendo. Seu nome era "Dolphin”, e promessas, em
meio a muitos boatos, passaram a bemdizer o novato muito antes do
lançamento. O tempo passou, e chegou o GameCube em 2001, abandonando
muito antes o nome Dolphin (apesar das letras "DOL” ainda serem
encontradas em nomes de modelos do console e de produtos relacionados).
Primeiro
console
da Nintendo a utilizar discos, se destacou da concorrência pelo
uso de miniDVDs, em vez da tecnologia corrente da época de DVDs. Mas o
que era para ser o diferencial acabou sendo o erro: na mesma época,
outros concorrentes se destacavam pelos primórdios da centralização de
mídias, tocando CDs ou passando vídeos em DVD. O uso do miniDVD excluia
as duas possibilidades. Por outro lado, contava com jogo online, assim
como conectividade com outros consoles Nintendo. Ligá-lo ao GBA
garantia acesso a opções exclusivas em certos games. Como sempre,
também era disponível em várias opções de cores.
As capacidades
do console, mesmo sendo o melhor que a Nintendo havia feito até o
momento, não eram vistas como benefício pelo público final e o console
foi um dos lanternas da competição de consoles da época. Suas vendas
foram inferiores ao antepassado N64, sendo que o mercado perdido no
passado também não foi recuperado. Novamente, o apelo familiar,
infantil, reduziu o público que o buscava, numa época em que games
controversos com classificação M (Mature, para gamers maduros) faziam
sucesso.
Para desenvolvedora third party, o GC também mostrou-se
pouco eficaz: a maior parte dos compradores buscava o console pelos
jogos
lançado pela Nintendo, de modo que vários projetos foram cancelados por
preocupações de vendas. Mesmo assim, a Nintendo o manteve na ativa por
um bom tempo, até que, pouco tempo depois do lançamento de The Legend
of Zelda: Twilight Princess, em 2006, ele foi descontinuado.
A
revolução - Nintendo DS
Nome: Nintendo
DS Tipo: Portátil (Cartuchos) Lançamentos:
2004-2009 Versões: Nintendo DS (2004) Nintendo
DS Lite (2006) Nintendo DSi (2009)
Nintendo DSi XL/LL (2010) O
ano era 2003. A Nintendo anunciava um novo console que, supostamente,
não seria um sucessor do GameCube nem do Game Boy Advance, mas sim um
"terceiro pilar”. Com o nome de Nintendo DS, sendo DS "Developer’s
System” (Sistema do Desenvolvedor), alguns detalhes do projeto foram
revelados. Depois de uma mudança de nome temporária (para Nitro) e
confusões de desenvolvimento, finalmente ganharia a cara final, assim
como o nome, confirmado na E3 de 2004. De acordo com Satoru Iwata,
presidente da Nintendo "Nós desenvolvemos Nintendo DS baseados em um
conceito completamente diferente dos videogames existentes, para
garantir aos jogadores uma experiência única de entretenimento para o
século XXI.” A promessa era ótima, faltava ver na prática.
O
portátil que prometia revolucionar, com games buscando atingir tanto
gamers sérios e dedicados quanto os casuais foi lançado no final do
mesmo ano, e o sucesso foi imediato. Utilizando duas telas, sendo um
delas sensível a toque, abriram-se novas possibilidades para games de
todos os tipos. Essa era a idéia desde o começo, afinal, o "Developer’s
System” se referia exatamente a um console que daria novas
possibilidades de desenvolvimento, de criação. O "DS” também refere-se
à tela dupla (Double Screen), principal aspecto do console. Junto com
novos games (além do resgate do GBA pelo suporte de seus games), era
criado um novo público, os Gamers Casuais que também seriam mais
fortemente aproveitados pelo Wii.
O jogo multiplayer também
foi revolucionado pelo portátil, que criou os conceitos de Download Play
(jogo multiplayer usando apenas um jogo, dividindo um download por
wireless), conexão multiplayer sem fio, suporte a Wi-Fi, além da
divertida opção de chat e mensagens, PictoChat.
Em 2006 a
Nintendo lança o Nintendo DS Lite, uma versão redesenhada, menor e mais
leve, com uma tela mais brilhante. O modelo anterior passa a ser
chamado de "original style” pela Nintendo, ganhando o apelido de "DS
Phat” ("DS Gordo”) pelos fãs.
Mais recentemente, em 2009, foi lançado o
DSi. Perdendo a entrada para GBA, o portátil ganhou uma entrada para
cards SD, possibildade de reprodução de AAC, duas câmeras, uma loja
exclusiva (com games e aplicações exclusivas) e um navegador de
internet. E neste ano, em 2010, vai chegar no Ocidente uma versão do DSi
maior em tamanho, o DSi XL.
Wii will rock you - Wii Nome:
Wii Tipo: Console (DVD) Geração:
Sétima Geração Lançamento: 2006 Próximo
da época do lançamento do GameCube, se estudava uma nova maneira de se
interagir com os games. A idéia é que não bastava poder, faltava algo
mais. Nos próximos anos engenheiros e designers trabalhariam em cima da
idéia, até que, em 2005, a interface de controle estava praticamente
pronta, porém Shigeru Miyamoto optou por não demonstrá-la ainda na E3,
preferindo melhorias antes da versão final. No mesmo ano, no Tokyo Game
Show, revelou o Wii Remote e demonstrou seu uso.
Todo esse
processo trabalhava um console que, na época, ainda era conhecido como
Revolution. Foi dia 27 de Abril de 2006 que mudou isso - o Wii era
oficialmente o Wii. Por que o novo nome? A idéia era evocar a idéia de
um console para todos. Que pode ser jogado por várias pessoas, e que
não requere habilidades com games. Lembrando a palavra "We”, do inglês
"Nós”, ainda há a vantagem que a palavra é facilmente pronunciada em
qualquer língua, evitando confusão.
Mas mesmo como Wii não
podemos deixar de notar a revolução que o console trouxe. Lançado em 19
de
novembro de 2006, rapidamente se espalhou pelo mundo, superando
rapidamente em vendas seus competidores. Grande parte do segredo era
sua detecção de movimentos. Se no passado existiam o grupo dos gamers e
dos não-gamers, pessoas desacostumadas com botões e direcionais, ou
ainda a mecânica dos jogos, agora havia um console que podia atender a
todos.
Imediatamente o grupo de gamers casuais, nascido no DS,
encontrou um meio para crescer, e estratégias inteligentes tanto da
Nintendo quanto de terceiros só ajudaram esse sucesso. Uma interface
diferenciada, agrupando mais opções além de apenas jogos, acesso a
internet, downloads, conectividade com o DS e muitas outras opções só
colaboraram. Some a isso acessórios nascidos mais tarde, como a Wii
Balance Board e o recente Wii MotionPlus e só podemos enxergar um
futuro brilhante para o Wii. Melhores Preços: CD's
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