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Main » 2010 » Fevereiro » 3 » Os 120 anos de consoles Nintendo
3:14 AM
Os 120 anos de consoles Nintendo

Em qualquer lugar do mundo, quando se pensa em videogames, Nintendo é um nome que vem logo à cabeça. Com mais de 120 anos de existência, a Big N já lançou uma pancada de consoles e portáteis, com uma história de vida que se entrelaça às nossas próprias.

E você, conhece todos os "filhos" da nossa querida Big N?

 

Colosso Laranja - Color TV Game

Nome: Color TV Game
Tipo: Console dedicado
Geração: Primeira Geração
Lançamentos: 1977-1979
Versões:
Color TV Game 6 (1977)
Color TV Game 15 (1978)
Color TV Racing 112 (1978)
Color TV Game Block Breaker (1979)
Color TV Game Block Breaker (1979)


O primeiríssimo console próprio da Nintendo foi o Color TV Game. O primeiro a ser lançado foi o Color TV Game 6, em 1977 (o número sempre corresponde ao número de jogos incluidos na memória, já que nenhum deles utilizava cartuchos ou sistemas similares). Com 6 variações de "Light Tennis” (o ping-pong inspirado pelo game Pong), o game permitia jogo para dois jogadores utilizando controles no próprio console. Uma edição limitada, branca, seria lançada com apenas algumas poucas centenas de unidades, se tornando item de coleção.

No ano seguinte, chegava às lojas o Color TV Game 15. Além de 9 versões de Light Tennis a mais, o game agora tinha controles separados, ligados ao console por cabos. Este também teria uma versão limitada, com um tom de laranja mais claro. Em seguida, o próximo lançamento era o Color TV Racing 112, no mesmo ano, que oferecia games de corrida com vista superior, com controle de direção e mudança de marchas, ou dois controles menores, mais simples, para multiplayer.

O ano seguinte veria o Color TV Game Block Breaker, um jogo para um jogador baseado no Block Breaker lançado pela Nintendo para arcade, baseado no Breakout, da Atari. O controle voltava a ser preso no corpo do console. Interessantemente, o design externo deste modelo foi obra de Shigeru Miyamoto, sendo um de seus primeiros projetos de videogame desde sua entrada na Nintendo. Fechando a série havia o Computer TV Game, contando com maior variedade de games, incluindo uma versão própria do primeiro Arcade da Nintendo, Computer Othello.

 

O Irmãozão - Arcade

Nome: Arcade
Tipo: Console dedicado
Lançamentos: 1975-2002
Versões:
Nintendo Classic (1975)
Nintendo Vs. Series (1984)
PlayChoice-10 (1986)
Nintendo Super System (1991)
Triforce (2002)

O investimento da Nintendo em Arcade (fliperamas) tecnicamente se iniciou em 1975, com o game EVR Race, portanto antes do Color TV Game. Porém, como a fama do formato nas mãos da Nintendo só viria depois, o irmão menor é tido como precursor.

Além do Nintendo Classic inicial, a empresa desenvolveu quatro outras plataformas para arcade. Primeiramente, havia a Nintendo Vs. Series, criada para partidas competitivas de dois jogadores. A fórmula para estas máquinas eram versões aprimoradas para arcade de jogos caseiros, lançados no NES, podendo assim dar uma injeção de ânimo em franquias, além de permitir a venda de máquinas baratas para fliperamas. Já em 1986 seria lançado o Play-Choice10. Estas máquinas agrupavam os games mais populares dos consoles da empresa para NES, sendo que cada uma continha uma mistura diferente de jogos. O sistema de jogo também era inovador - em vez do jogador jogar um jogo até acabar, ele tinha um tempo pré-determinado, e dentro desse tempo podia jogar quantos jogos diferentes quisesse.

Os primeiros grandes games se deram em meados de 1978, na plataforma hoje conhecida como Nintendo Classic, mas foi só nos anos 1980 que a divisão de Arcade ganharia fama.

Em 1981, a mente brilhante de Shigeru Miyamoto dá origem a Donkey Kong, que se tornaria amplamente popular, sendo eventualmente lançado em vários outros consoles, inclusive sem envolvimento direto da Nintendo. Isso abriria as portas para um futuro brilhante no mundo dos games, gerando, pouco tempo depois, um dos maiores sucessos caseiros de toda história da Nintendo.

O primeiro portátil - Game & Watch

Nome: Game & Watch
Tipo: Portátil dedicado
Lançamentos: 1980-1991

De design de Gunpei Yokoi, o Game & Watch, ou simplesmente G&W foi uma série de videogames portáteis, que estreou o formato para a Nintendo, além de ser de grande ajuda para a popularização do mesmo no mercado. Cada portátil é pequeno, cabendo na palma da mão, contando com um game na memória, que pode ser jogado numa tela de LCD, assim como um relógio e um despertador. A idéia surgiu quando Yokoi viajava num trem-bala e viu um executivo entediado, brincando com uma calculadora.

 

Nintendinho - Nintendo Family Computer / Nintendo Entertainment System

Nome: NES
Tipo: Console caseiro (Cartuchos e disquetes, com o Disk System)
Geração: Terceira geração (8-bit)
Lançamento: 1983
Versões: Famicom (1983)
Nintendo Entertainment System (1985)

Graças aos sucessos do Arcade nos anos 1980, a Nintendo decidiu investir em um console baseado em cartuchos. Com design de Masayuki Uemura, nascia o Nintendo Family Computer, mais conhecido como Famicom. Inicialmente, o lançamento teve diversos problemas de vendas. A primeira versão fazia com que o game travasse, levando a Nintendo a fazer um recall. A partir de um novo lançamento do console, as vendas rapidamente começaram a crescer, tornando-o o mais vendido do Japão em 1984. No ano seguinte, o lançamento de Super Mario Bros. decidiria de uma vez a liderança do Famicom.

Com o sucesso no Japão, a Nintendo logo virou-se para o mercado norte-americano. Foi na Consumer Electronics Show (CES) que a Nintendo revelou sua versão norte-americana do Famicom, com o nome Nintendo Entertainment System. O lançamento se daria em 18 de outubro do mesmo ano, acompanhado de 18 games, entre eles Super Mario Bros. O sucesso do lançamento seria enorme, ajudando em muito ao mercado norte-americano a se recuperar do crash de videogames de 1983.

A Europa e a Austrália também passariam a se tornar mercado para a Nintendo nos anos seguintes. Por volta de 1990, mesmo que a performance dos negócios em alguns países fosse mínima, o NES já havia superado as vendas mundiais de qualquer outro console da história até então. Com o começo dos anos 1990, o lançamento de concorrentes como o Genesis (Mega Drive) da SEGA, assim como o sucessor SNES passaram a minar a popularidade do NES, porém ele só foi oficialmente descontinuado em 1995.


Super-Console - Super Family Computer / Super Nintendo Entertainment System

Nome: SNES
Tipo: Console caseiro (Cartuchos)
Geração: Quarta geração (16-bit)
Lançamentos: 1990-1997
Versões:
Super Famicom (1990)
Super NES (1991)
Super NES (1992) (Versão PAL - Européia)
Super NES - Modelo SNS-101 (1997)
Super Famicom Jr. (1997)

Com o final dos anos 80, concorrentes começavam a fechar o cerco ao NES. Os novos consoles apresentavam hardware superior, utilizando 16-bit contra a tecnologia 8-bit da Nintendo. Contrariados, os executivos da Nintendo resistiam em iniciar o planejamento de um novo console. Foi só quando começou a sentir a concorrência se aproximando que a Nintendo decidiu criar algo para competir no mercado 16-bit.

Em 1990, utilizando o design de Masayuki Uemura, designer do Famicom original, o Super Famicom chegou às lojas. O sucesso foi tanto, e causou tal rebuliço que o governo japonês pediu oficialmente para fabricantes de videogames marcarem lançamentos de consoles futuros em fins de semana. A popularidade chamou atenção até da Yakuza (máfia japonesa), que passou a visar carregamentos.

Rapidamente o Super Famicom retomou o mercado japonês. O próximo passo era os EUA. Foi em 1991 que chegaram às lojas norte-americanas o Super Nintendo Entertainment System, com, como foi no caso do antecessor, um design diferenciado do original. Os anos seguintes veriam lançamentos em países da Europa e até no Brasil, pela Playtronic, junção da Estrela e Gradiente.

Pelos próximos anos depois do lançamento, a Nintendo e a SEGA passariam a competir acirradamente pela liderança. No fim das contas, a vitória foi do SNES, que manteve sua popularidade mesmo durante a geração 32-bit. Conforme outras companhias investiam em sistemas 32-bit, a Nintendo mantinha o SNES. Juntamente da Rare, em 1994 foi lançado Donkey Kong Country. Além de dar nova vida ao personagem, o game se destacava pelos modelos 3D e texturas pre-renderizadas. Os jogadores do SNES podiam contar com gráficos detalhados e música de alta qualidade no nivel de 32-bit em um console de 16-bit. O lançamento também aumentaria a vida do console.

Já em 1997, versões repaginadas do console seriam lançadas no EUA e Japão, repectivamente o SNES modelo SNS-101 e o Super Famicom Jr. Nos EUA, a produção continuaria ativa até 1999, porém no Japão duraria até 2003, sendo o último game lançado Metal Slader Glory Director’s Cut, no dia 1o de dezembro de 2000.

 

Depois do walkman... - Game Boy
Nome: Game Boy
Tipo: Portátil (Cartuchos)
Lançamentos: 1989-1998
Versões:
Game Boy (1989)
Game Boy Play It Loud (1995)
Game Boy Pocket (1996)
Game Boy Light (1998)
Game Boy Color (1998)

Simples e acessível, a Nintendo não teve dificuldades para espalhar os domínios do portátil pelo mundo, mesmo com a concorrência batendo de frente, apelando até para propaganda negativa. De design do Gunpei Yokoi, seguiu à risca (e com sucesso) a fórmula de sucesso do mestre: um sistema pequeno, leve, barato e durável, com uma seleção de games variada e reconhecível.

Em 1995, a Nintendo lançou diversos Game Boys em modelos coloridos, seguindo uma campanha "Play It Loud!”. Na prática, não haviam diferenças em hardware, porém os lançamentos coloridos criaram uma tendência para os lançamentos de outros portáteis futuros.

No ano seguinte chegou o Game Boy Pocket. Esta versão era mais leve, menor e não precisava de tantas baterias quanto o antecessor. A tela foi trocada por um modelo verdadeiramente preto-e-branco, e o Pocket já aproveitou a tendência de cores lançada pelo Play It Loud!, incluindo até lançamentos em cores especiais. Vale lembrar que os jogos do Pocket eram os mesmos que a versão comum.

Dois anos depois, no Japão, saia o Game Boy Light, contando com um backlight (luz atrás da tela) que facilitava o jogo em locais de pouca luz. Finalmente, no mesmo ano, o Game Boy ganhava suporte a cores com o Game Boy Color. Além do suporte a cores, também ganhava diversas melhorias de hardware, como o dobro da capacidade de processamento e o triplo de memória, além de uma saída para comunicação infravermelha. Vale lembrar, além da própria coleção de games, o Color era retocompatível com os jogos do GB tradicional.

Com um total de vendas de todas versões de 118.69 milhões de unidades mundialmente, é difícil negar o sucesso. No Japão foram 32.47 milhões, 44.07 nas Américas e 42.16 espalhados por outras regiões. Oficialmente, o portátil só saiu de atividade há 7 anos, sendo seu último game From TV Animation - One Piece: Maboroshi no Grand Line Boukenhen! de julho de 2002.

 

Realidade-virtual - Virtual Boy
Nome: Virtual Boy
Tipo: Console portátil (Cartuchos)
Geração: Quinta geração (32-bit)
Lançamento: 1995

O Virtual Boy já começou como algo estranho desde a idéia inicial: um console, porém portátil. Com a promessa de ser o primeiro do gênero a mostrar "verdadeiros gráficos 3D”,  ele conseguia utilizar o efeito conhecido como parallax para criar uma ilusão de profundidade maior do que as vistas até então.

O VB ficava apoiado em uma base própria, sendo que os jogadores deviam sentar à sua frente e encostar o rosto em frente a duas telas no lugar dos olhos, ou ainda deitar com ele apoiado na testa, enquanto seguravam o controle, em forma de M, em suas mãos. Apesar dos gráficos simples, monocromáticos (vermelhos), a ilusão funcionava muito bem.

Porém, vários problemas levaram a um fim prematuro do console. Em primeiro lugar, ele não era exatamente prático na hora do uso. O uso prolongado era recomendado com pausas para evitar dores de cabeça, entre outros efeitos, de modo que os games já contavam com opções de pausas automáticas a cada 15 ou 30 minutos.

O design, também do icônico Gunpei Yokoi, não foi bem recebido. Supostamente, Yokoi não pretendia lançar o videogame no formato que se encontrava, mas com a pressa para o desenvolvimento do Nintendo 64, assim como o tempo que ele já havia tomado com este projeto, ele foi lançado da maneira que estava.

Some a isso uma campanha de marketing que superestimava as capacidades do console e temos uma grande decepção pelo público final, que não viu apelo na inovação. O "diferente” ficou com cara de "esquisito”. Dizem que foi o fracasso do projeto que afastou Yokoi da Nintendo, apesar de certa proximidade ainda ser mantida.

Mundialmente foram vendidos apenas 800.000 modelos, sendo que apenas 22 games foram lançados, 19 deles no mercado japonês e 14 na América do Norte.


64 vezes melhor - Nintendo 64
Nome: Nintendo 64
Tipo: Console caseiro (Cartuchos)
Geração: Quinta geração (64-bit)
Lançamento: 1996


Tudo começou não na Nintendo, mas na empresa Silicon Graphics (SGI). Trabalhando com a MIPS Technologies, a qual havia adquirido recentemente, a SGI trabalhava para desenvolver um processador gráfico 3D de baixo custo. Apresentando um protótipo inicial para a SEGA, a empresa recebeu uma recusa, momento em que entra em cena a Nintendo. Demonstrando interesse no projeto, nascia aí o chamado "Project Reality” - codinome do N64.

A crença, na época, era que o processamento poderia se equiparar com supercomputadores. No tempo de desenvolvimento, utilizou-se ainda o nome Nintendo Ultra 64, revelado em 1994, que traria ainda muitas confusões. Na mesma época, a Rareware e a Midway lançariam, respectivamente, Killer Instinct e Cruis’n USA, para arcade, ambos supostamente utilizando hardware Ultra 64. A questão aqui é que realmente havia a mesma CPU que o N64 no Killer Instinct, uma MIPS R4300i, mas nenhum dos games realmente utilizava hardware Ultra 64. O fato de que Killer Instinct era facilmente um dos games mais avançados graficamente, na época, só colocou lenha na fogueira.

Revelado ao público em 1995, lançado em 1996, o game já visava um marketing global, sendo que, diferente dos consoles anteriores, possuía o mesmo nome em todos mercados.

O console, hoje em dia, é visto como gerador de games revolucionários como Super Mario 64 e The Legend of Zelda: Ocarina of Time, porém nem estes nem versões especiais do console garantiram a segurança contra certos problemas de desempenho mercadológico. Com baixas vendas em sua terra natal, além de números muito mais baixos do que o esperado para os lançamentos da Big N, as coisas começavam a ficar desconfortáveis. Claro, o console foi extremamente popular, porém o preço de cartuchos contra os CDs da concorrência, o foco demasiado em games infantis, a decepção original pela confusão do Ultra 64 e o suporte limitado a games third-party tirou o primeiro lugar da Nintendo. Os próximos anos seriam um pouco mais difíceis para quem ficou tanto tempo na liderança.

 

A Evolução - Game Boy Advance
Nome: Game Boy Advance
Tipo: Portátil (Cartuchos, Cards - Com o eReader)
Lançamentos: 2001-2005
Versões:
Game Boy Advance (2001)
Game Boy Advance SP (2003)
Game Boy Advance SP+ (2005)
Game Boy Micro (2005)

Tudo começou por volta de 1996. Revistas anunciavam um suposto novo projeto da Nintendo, um novo Game Boy com o codinome "Project Atlantis”. A data de lançamento correspondia ao começo de 1997, o que pode levar alguns a crer que o lançamento fosse o Game Boy Color. Exceto que o novo aparelho era descrito como possuidor de um processador RISC 32-bit, com jogabilidade "comparável ao SNES” na palma das mãos dos gamers.

O tal aparelho demorou anos, sem notícias, até que a Nintendo anunciou o Game Boy Advance, que estreou em 2001. Ficou o dito pelo não dito na explicação de se o Atlantis era o GBA ou não (há até quem diga que o Atlantis possa ser um projeto que foi descontinuado). Mas o fato é que no dia de 21 de março surgia o mais novo Game Boy com capacidade de processamento superior, uma tela maior, retrocompatibilidade para jogos de GB e GBC e, claro, sua própria linha de games.

Só havia um problema: a falta de uma backlight (luz por trás da tela) tornava a visualização de games difícil. As reclamações se espalharam e logo - como a voz do povo é a voz de Deus - a Nintendo ouviu. No ano de 2003, é lançado o Game Boy Advance SP. Com uma nova cara, uma bateria recarregável e - finalmente - uma tela mais clara, o videogame, que agora funcionava com um "flip”, no estilo que veríamos mais a frente no DS, atendeu os pedidos de muitos fãs. Outro lançamento, em meados de 2005, adicionaria uma backlight (modelo AGS-101, também conhecido como GBA SP+), à já muito mais clara tela do SP.

Na mesma época, surgia o Game Boy Micro, uma versão menor e mais leve do Advance. O grande diferencial, além do tamanho, era a possibilidade de personalização da aparência do portátil, porém sacrificando o suporte a games de GB e GBC. O lançamento do DS também tirou muito da atenção do portátil, que gerou pouco impacto.

Um acessório, o eReader, possibilitou também várias adições a games, assim como a possibilidade de curtir minigames, tudo a partir de uma leitora e cards colecionáveis. O formato, porém, não fez muito sucesso no ocidente.

 

O Enigma do Cubo - Nintendo GameCube
Nome: Nintendo GameCube
Tipo: Console (miniDVD)
Geração: Sexta Geração
Lançamento: 2001

Certo tempo depois do lançamento do N64, boatos começavam a correr sobre o mais novo projeto da Nintendo. Seu nome era "Dolphin”, e promessas, em meio a muitos boatos, passaram a bemdizer o novato muito antes do lançamento. O tempo passou, e chegou o GameCube em 2001, abandonando muito antes o nome Dolphin (apesar das letras "DOL” ainda serem encontradas em nomes de modelos do console e de produtos relacionados).

Primeiro console da Nintendo a utilizar discos, se destacou da concorrência pelo uso de miniDVDs, em vez da tecnologia corrente da época de DVDs. Mas o que era para ser o diferencial acabou sendo o erro: na mesma época, outros concorrentes se destacavam pelos primórdios da centralização de mídias, tocando CDs ou passando vídeos em DVD. O uso do miniDVD excluia as duas possibilidades. Por outro lado, contava com jogo online, assim como conectividade com outros consoles Nintendo. Ligá-lo ao GBA garantia acesso a opções exclusivas em certos games. Como sempre, também era disponível em várias opções de cores.

As capacidades do console, mesmo sendo o melhor que a Nintendo havia feito até o momento, não eram vistas como benefício pelo público final e o console foi um dos lanternas da competição de consoles da época. Suas vendas foram inferiores ao antepassado N64, sendo que o mercado perdido no passado também não foi recuperado. Novamente, o apelo familiar, infantil, reduziu o público que o buscava, numa época em que games controversos com classificação M (Mature, para gamers maduros) faziam sucesso.

Para desenvolvedora third party, o GC também mostrou-se pouco eficaz: a maior parte dos compradores buscava o console pelos jogos lançado pela Nintendo, de modo que vários projetos foram cancelados por preocupações de vendas. Mesmo assim, a Nintendo o manteve na ativa por um bom tempo, até que, pouco tempo depois do lançamento de The Legend of Zelda: Twilight Princess, em 2006, ele foi descontinuado.


A revolução - Nintendo DS


Nome: Nintendo DS
Tipo: Portátil (Cartuchos)
Lançamentos: 2004-2009
Versões:
Nintendo DS (2004)
Nintendo DS Lite (2006)
Nintendo DSi (2009)

Nintendo DSi XL/LL (2010)

O ano era 2003. A Nintendo anunciava um novo console que, supostamente, não seria um sucessor do GameCube nem do Game Boy Advance, mas sim um "terceiro pilar”. Com o nome de Nintendo DS, sendo DS "Developer’s System” (Sistema do Desenvolvedor), alguns detalhes do projeto foram revelados. Depois de uma mudança de nome temporária (para Nitro) e confusões de desenvolvimento, finalmente ganharia a cara final, assim como o nome, confirmado na E3 de 2004. De acordo com Satoru Iwata, presidente da Nintendo "Nós desenvolvemos Nintendo DS baseados em um conceito completamente diferente dos videogames existentes, para garantir aos jogadores uma experiência única de entretenimento para o século XXI.” A promessa era ótima, faltava ver na prática.

O portátil que prometia revolucionar, com games buscando atingir tanto gamers sérios e dedicados quanto os casuais foi lançado no final do mesmo ano, e o sucesso foi imediato. Utilizando duas telas, sendo um delas sensível a toque, abriram-se novas possibilidades para games de todos os tipos. Essa era a idéia desde o começo, afinal, o "Developer’s System” se referia exatamente a um console que daria novas possibilidades de desenvolvimento, de criação. O "DS” também refere-se à tela dupla (Double Screen), principal aspecto do console. Junto com novos games (além do resgate do GBA pelo suporte de seus games), era criado um novo público, os Gamers Casuais que também seriam mais fortemente aproveitados pelo Wii.

O jogo multiplayer também foi revolucionado pelo portátil, que criou os conceitos de Download Play (jogo multiplayer usando apenas um jogo, dividindo um download por wireless), conexão multiplayer sem fio, suporte a Wi-Fi, além da divertida opção de chat e mensagens, PictoChat.

Em 2006 a Nintendo lança o Nintendo DS Lite, uma versão redesenhada, menor e mais leve, com uma tela mais brilhante. O modelo anterior passa a ser chamado de "original style” pela Nintendo, ganhando o apelido de "DS Phat” ("DS Gordo”) pelos fãs.

 

Mais recentemente, em 2009, foi lançado o DSi. Perdendo a entrada para GBA, o portátil ganhou uma entrada para cards SD, possibildade de reprodução de AAC, duas câmeras, uma loja exclusiva (com games e aplicações exclusivas) e um navegador de internet. E neste ano, em 2010, vai chegar no Ocidente uma versão do DSi maior em tamanho, o DSi XL.


Wii will rock you - Wii
Nome: Wii
Tipo: Console (DVD)
Geração: Sétima Geração
Lançamento: 2006

Próximo da época do lançamento do GameCube, se estudava uma nova maneira de se interagir com os games. A idéia é que não bastava poder, faltava algo mais. Nos próximos anos engenheiros e designers trabalhariam em cima da idéia, até que, em 2005, a interface de controle estava praticamente pronta, porém Shigeru Miyamoto optou por não demonstrá-la ainda na E3, preferindo melhorias antes da versão final. No mesmo ano, no Tokyo Game Show, revelou o Wii Remote e demonstrou seu uso.

Todo esse processo trabalhava um console que, na época, ainda era conhecido como Revolution. Foi dia 27 de Abril de 2006 que mudou isso - o Wii era oficialmente o Wii. Por que o novo nome? A idéia era evocar a idéia de um console para todos. Que pode ser jogado por várias pessoas, e que não requere habilidades com games. Lembrando a palavra "We”, do inglês "Nós”, ainda há a vantagem que a palavra é facilmente pronunciada em qualquer língua, evitando confusão.

Mas mesmo como Wii não podemos deixar de notar a revolução que o console trouxe. Lançado em 19 de novembro de 2006, rapidamente se espalhou pelo mundo, superando rapidamente em vendas seus competidores. Grande parte do segredo era sua detecção de movimentos. Se no passado existiam o grupo dos gamers e dos não-gamers, pessoas desacostumadas com botões e direcionais, ou ainda a mecânica dos jogos, agora havia um console que podia atender a todos.

Imediatamente o grupo de gamers casuais, nascido no DS, encontrou um meio para crescer, e estratégias inteligentes tanto da Nintendo quanto de terceiros só ajudaram esse sucesso. Uma interface diferenciada, agrupando mais opções além de apenas jogos, acesso a internet, downloads, conectividade com o DS e muitas outras opções só colaboraram. Some a isso acessórios nascidos mais tarde, como a Wii Balance Board e o recente Wii MotionPlus e só podemos enxergar um futuro brilhante para o Wii.

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Category: Notícias de Games | Views: 2255 | Added by: xegg | Tags: Nintendo | Rating: 0.0/0
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Nintendo é a maior empresa de games do mundo, sempre se inovando e sendo sempre copiada pelas concorrentes, mas nunca se igualada. Parabens pela materia postada e o site esta cada vez melhor, VAMOS AJUDAR A DIVULGAR O SITE !!!!

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